20 de dez. de 2011

Capítulo Oito


 Um jovem de descendência mista entra em um colégio interno de prestígio na década de 1950. Ajustar a essa nova vida não poderia ser mais difícil do que ele imaginou... Por muitas razões!





Capítulo Sete






Endireitando a gravata, Ryo se perguntou pela centésima vez como Dee tinha conseguido convencê-lo a isso. Ele estava desconfortável num semicírculo de mulheres jovens com a intenção de dançar com ele. Qualquer outra pessoa, provavelmente estaria emocionada com a perspectiva de ser o centro das atenções em Santa Maria Turnabout Dance. Ele não era qualquer pessoa, era Ryo. O menino que tinha trabalhado tão duro para se misturar, a fim de evitar o escrutínio dos outros, agora se encontra cercado por um grupo de estranhos - ok, bonito estranhos, mas ainda assim estranhos. Ele evitou os olhares ansiosos das meninas e passou de um pé para o outro, olhando em volta procurando Dee. A relutância tímida do menino bonito o deixou mais atraente e as meninas mais determinadas.

"Desculpe-me" disse ele educadamente as mulheres jovens, para de alguma forma conseguir ficar longe delas e se contorcer através do ginásio lotado. Ele mataria Dee uma vez que o encontrasse. O menino de cabelos escuros tinha assegurado que ele teria um grande momento, que os bailes eram uma das poucas vezes que você realmente podia relaxar e se divertir. Ryo fez uma careta com o pensamento. Um ginásio grande recheado com pessoas que ele não conhecia (e, portanto, não podia confiar) com música alta detonando que não era a sua ideia de diversão. Ele preferia ficar sozinho em seu quarto com Dee... ou mesmo com um bom livro.

"Dee... onde está você?" Pensou ele, verificando a multidão. Avistou Aaron balançando em torno de uma garota de cabelos loiros e ele sabia que Ted e Drake estavam em algum lugar, mas isso pouco importava para ele agora. O menino de cabelos escuros era a única razão dele vir para o baile estúpido e agora ele desapareceu. A memória do loiro se desviou para mais cedo naquela noite, quando ele se sentou em seu quarto imaginando como ele ia dizer Dee que ele não iria para o evento com o qual Dee e seus amigos estavam tão entusiasmados. O menino de olhos verdes tinha entrado no quarto de Ryo entusiasticamente, perguntando: "Já está pronto para ir?" e franziu a testa quando viu que o outro menino não estava sequer vestido.

Dee estendeu as mãos. "Qual é o problema? Você está doente ou algo assim?" Perguntou ele, sentando-se ao lado de Ryo na borda do colchão.

Ryo imediatamente se levantou e atravessou a sala, cruzando os braços defensivamente sobre o peito. "Eu só não quero ir, ok?" Disse.

Dee suspirou. "Ryo, eu sei que é difícil para você conhecer as pessoas, mas você tem que tentar," disse ele, levantando-se e passando por cima do loiro mal-humorado. "Além disso, vai ser ótimo! Vamos lá," ele cutucou. "Eu quero vê-lo em seu terno."

Quando o garoto de cabelos escuros encostou-se à janela, Ryo percebeu suas roupas pela primeira vez. O menino vestia calça preta apertada que abraçava em todos os lugares certos. Uma jaqueta preta pendurada sobre seus ombros, e sobre sua camisa branca estava um laço preto fino com um nó frouxo e negligente. Ryo sentiu seu batimento cardíaco acelerar na simples visão dele.

Dee notou o brilho nos olhos do Ryo enquanto o menino analisava ​​abertamente sua figura, e um pouco de emoção correu até sua espinha sabendo que a sua aparência tinha tal efeito sobre ele.

"Então" disse Dee, segurando as mãos do loiro com as suas, "Vamos?”

E agora ali estava ele, e Dee... longe de ser encontrado.

"Oh, desculpe-me!" Ryo gritou quando ele acidentalmente esbarrou em alguém. Parecia impossível atravessar a multidão sem empurrar alguém.

"Tudo bem" ele ouviu uma doce e sedosa voz dizer de traz dele.

"Rose!" Ryo disse surpreso. Ele havia esquecido que provavelmente o sênior arrogante estaria no baile também. O loiro, alto, trajado de linho estava cercado pelas admiradas meninas dando risadinhas, e de ricos meninos sênior..
"S-sinto muito," Ryo gaguejava, tentando virar e voltar da maneira que ele veio, mas a área já estava irremediavelmente obstruída por pessoas. Ele sentiu uma mão guiá-lo de volta ao redor, e Ryo orou por paciência enquanto ele enfrentava Rose novamente.

"Eu disse que estava bem, Randy," disse ele naquela voz macia. "Você não dançou ainda. Por que não?" Perguntou ele.

O loiro mel sentiu-se irritado porque Rose tinha obviamente mantido um olho nele durante toda a noite. No entanto, ele desviou o olhar para a pista de dança e encolheu os ombros. "Eu não sei... você não está dançando também,"  ele respondeu.

Rose sorriu, "Tem um ponto." Ryo teve que reprimir uma careta enquanto os olhos do menino mais alto varria-o. "Você parece bem esta noite, Randy," disse ele.

Ryo irritou com o uso repetido do seu nome. Mesmo que fosse apenas um pseudônimo, Ryo não gostava de ouvi-lo dos lábios do jovem homem arrogante.

"Quem você está procurando?" Rose perguntou, analisando a leitura constante que o outro loiro fazia do espaço.

Ryo olhou surpreso. Ele não pensava ser tão óbvio. "Ninguém... só olhando em volta..." disse ele, estremecendo interiormente com a forma como suas palavras soaram aleijadas.

"Dee, talvez?" Rose perguntou. Ryo não respondeu e ele continuou. "Fiquei desapontado ao vê-lo ser levado por ele, Randy. Eu esperava que você fosse mais sensato do que isso."

Incapaz de esconder sua carranca, Ryo segurava sua resposta. Rose nunca deixava de irritá-lo e ele teria amado dizer algo mordaz, mas eles estavam em companhia mista depois de tudo, e o loiro mel não queria chamar  atenção indesejada para si mesmo.

Quando Ryo hesitou, Rose afirmou-se. "Aqui" disse ele, tomando o cotovelo de Ryo e orientando-o em direção a sua multidão de admiradores, "Deixe-me apresentá-lo ao redor.”.

A última coisa no mundo que Ryo queria, era ter de suportar os falsos sorrisos da multidão  de seguidores do Rose. Ele abriu a boca para protestar, mas foi cortado quando uma voz estridente adernou sobre o ruído do ginásio.

E chamou “Berkely Rose!"  Ambos os meninos viraram para a voz, e Ryo viu uma menina loira rasgando através da multidão de pessoas. Seu vestido era muito chamativo e ela se conduzia com uma afirmação que a maioria das mulheres no baile evitava, preferindo jogar a, dócil e tímida colegial. Era óbvio que essa garota não tinha essas inibições.

"Então você está aqui!" a menina disse em voz alta, andando até Rose com autoridade e puxando sua gravata para trazer o seu rosto para baixo para encontrar os olhos dela.

"Bom te ver também, Diana", Rose disse educadamente, como se a menina não parecesse prestes a socá-lo no intestino. Ryo secretamente esperava que ela fizesse. Ele gostaria de ver isso.

Mas a expressão de Diana amoleceu. "Eu senti sua falta," disse ela em voz mais baixa. E depois ela acrescentou com raiva: "E então finalmente chego para vê-lo e te encontro aqui num canto cercado por outras meninas!"

Rose suspirou e levantou um dedo para acariciar sua bochecha, então sorriu para ela pedindo desculpas. "Sinto muito. Você sabe que eu estava apenas passando o tempo até que você chegasse." Diana tentou segurar o seu sorriso, mas falhou miseravelmente e Rose beijou sua bochecha.

Ryo de repente sentia como se estivesse presenciando algo que ele não deveria, como um momento pessoal entre os dois, e ele desviou os olhos. A multidão ao redor não sentia tal restrição.

"Woohooo!" Os outros meninos zombavam. "Vocês dois estão fazendo esquentando aqui!" Todos caíram na gargalhada e Rose colocou o braço em volta dos ombros de Diana. Ele a introduziu para as poucas pessoas que ela já não conhecesse, mas quando ele se virou para Ryo, o menino havia desaparecido.

Ryo irrompeu pela porta lateral que levava a um dos corredores da escola e soltou um profundo suspiro. Ele pensou que nunca iria sair de lá. Assim que ele percebeu que Rose estava distraído, ele aproveitou a oportunidade para escapar por entre a multidão densa. Felizmente ele surgiu perto de uma porta e agradeceu aos céus pelo o ar mais frio que saudou seus pulmões.

O corredor estava escuro e não havia ninguém por perto, outra coisa que Ryo era imensamente grato. Ele sentou-se numa das poucas esteiras descartadas do ginásio e descansou a cabeça em suas mãos.

Ele sabia que isso aconteceria. Por que ele veio?

Pouco antes de entrar pela porta, ele olhou para trás e finalmente avistou Dee fora da pista de dança. O menino de cabelos escuros bonito estava dançando hardcore pelo chão, balançando uma morena bonita em torno de seus braços. Seu rosto tinha um sorriso e Ryo sabia que ele estava no seu elemento: a música rock n 'roll alta, a multidão, os empurrões. Ele sabia que Dee devia amá-la em comparação ao internato abafado.

Com o cenho franzido., pensou em não estragar a noite do Dee. Pembery não era muito longe. Talvez ele pudesse caminhar até lá de modo que não teria que esperar ao redor para o ônibus da escola levá-los de volta. Seu coração se afundou.

Dee e ele, eles realmente não se encaixavam. Eles tinham personalidades completamente diferentes. Talvez isso teria sido diferente se o passado do Ryo não o tivesse feito rastejar tão profundo dentro de sua concha. Mas ele estava sempre com medo de alguém descobrir sobre seu passado e expô-lo ao ridículo como ele suportou nas escolas que ele estudou logo após a Guerra.

Ultimamente, tinha pensado que ele havia se tornado mais confortável em sua própria pele, e ficava  mais à vontade. Esta noite tinha frustrado todas essas ilusões.

Mesmo assim, não era apenas isso. Dee nunca seria capaz de sair e dançar com ele do jeito que ele estava agora com a delicada morena. Eles nunca seriam capazes de fazer as mesmas coisas que Dee faria se ele fosse uma garota. Era um medo que estava à espreita no fundo da mente de Ryo há muito tempo: que talvez Dee estivesse com ele, só porque em uma escola onde todos são meninos- ele não tinha a opção de namorar uma garota. Talvez Ryo fosse apenas um conveniente substituto.

Balançando a cabeça, disse a si mesmo para não pensar tais coisas. Ele sabia que Dee cuidava dele. Ele só não sabia se ele se importava com ele da mesma forma.

Ryo suspirou sob o peso de seus pensamentos sombrios e recostou-se contra a parede.

* * *

Dee deu uma olhada em volta enquanto dançava, tentando encontrar Ryo no meio da multidão. Ele o deixou ir para ter uma dança rápida, que foi se transformando em diversas danças, na verdade. Ele continuou dizendo a si mesmo que não era sua culpa. Afinal, ele era chamado para dançar. Ele não sabia que Ryo iria apenas ficar ao redor como um garoto tímido. Ele imaginou que o loiro só precisava de um empurrãozinho na direção certa. Quando ele viu quantas meninas estavam fazendo seu caminho até ele, Dee tinha certeza de que ele estaria fora na pista de dança a qualquer momento. O menino de cabelos escuros sentiu uma pontada de ciúmes em relação as meninas bajuladoras, mas era só uma dança depois de tudo. E Dee não estava com falta de admiradoras dele mesmo.

Então, ele aceitou um dos convites da menina para dançar e ele disse a Ryo que estaria de volta. Isso tinha sido várias músicas atrás. Após cada uma Dee tinha dito a si mesmo que iria voltar, mas depois a música começava de novo e ele não conseguia ajudar a si mesmo. Não havia nada como o rock n 'roll! E quantas vezes ele realmente tinha a liberdade para dançar isso?

Então, talvez ele pudesse ser perdoado por deixar o tempo passar e esquecer-se. Quando ele finalmente fez o seu caminho de volta para onde eles haviam estado em pé, Ryo tinha ido embora. Ele perguntou as meninas que tinham estado nas proximidades, onde ele tinha ido, mas deram de ombros.

Dee suspirou em frustração e olhou em volta. O loiro estava longe de ser visto. Bem, Ryo não era uma criança. Ele podia cuidar de si mesmo. Qual era o mal em algumas danças a mais?

A noite continuou, e Dee dançou até seus pés começaram a doer. Foi ótimo. A única coisa que estragava a sua noite perfeita era que ele não estava compartilhando-a com Ryo. Como o tempo passou e Ryo ainda não apareceu, Dee começou a se preocupar. Para angústia de sua parceira, Dee desculpou-se e abriu caminho em torno do ginásio. Ele franziu o cenho. O lugar estava lotado e era difícil ver alguém na multidão.

Finalmente ele parou para pensar. Vagando estava obtendo-lhe nada. Varredura da área ele pensou: “Se eu fosse Ryo, onde eu iria?” Imediatamente ele olhou para as placas de saída e fez o seu caminho para o próximo conjunto de portas. Percorrendo-as ele se encontrou em um corredor vazio. Olhando em volta, viu Ryo sentado em alguns tapetes enrolados do ginásio contra os armários. Seu coração despencou quando viu que os ombros do menino estavam caídos para a frente, e a cabeça entre as mãos. O corpo inteiro do loiro falava de tristeza.

"Hey! O que está fazendo aqui fora?" Dee chamou com uma voz tão alegre quanto ele conseguiu reunir.

Ryo olhou para ele com surpresa. Ele esperava que o menino de cabelos escuros viesse procurá-lo, mas quando ele tinha saído Dee parecia estar se divertindo muito para se preocupar como para onde ele poderia ter se afastado.

"Eu estou apenas..." O loiro procurou uma desculpa decente. "Fazendo uma pausa," concluiu desajeitadamente.

Os olhos verdes de Dee se apertaram. "Você está evitando o baile inteiro!" Disse ele. "Por quê? Você não gosta de dançar?" Dee perguntou, sentando-se ao lado dele.

O rosto do outro rapaz ficou vermelho, como ele murmurou, "Eu não sei como..."

Dee sufocou um riso inapropriado. "Oh, vamos lá! Não é como se fosse difícil!" Em pé, ele pegou a mão de Ryo e tentou puxá-lo para cima, mas Ryo permaneceu onde estava plantado. "Venha já," ele pressionou, “você está perdendo toda a diversão! Ryo," acrescentou suavemente, na esperança de persuadi-lo. Dee normalmente conseguia o que queria quando se dirigia ao menino pelo seu nome real, mas desta vez o loiro ficou plantado em seu assento.

Era difícil de recusar aqueles olhos verdes e o pedido com a voz rouca, mas a imagem de Dee dançando com um círculo de admiradores do sexo feminino em torno dele estava muito fresco na mente de Ryo. "Basta voltar sem mim," disse ele. "Tenho certeza que acabei de estragar a festa," acrescentou amargamente.

Por um momento, Dee ficou confuso, se perguntando por que Ryo estava tão teimoso. Ele sabia que ele era tímido, mas mesmo assim... então ocorreu-lhe.

Ajoelhando-se para olhar o garoto no olho, ele disse com um sorriso largo: "Ryo, você está com ciúmes?"

O loiro fitou-o com os olhos arregalados, "N- não!" Ele gaguejava em protesto. "Eu só..." Fez uma pausa e continuou em voz baixa: "bem... talvez... afinal de contas, você poderia ter qualquer garota que você quisesse lá dentro, Dee."

Ainda sorrindo, o calor de saber os sentimentos de Ryo correndo por ele, ele disse: "Se você soubesse como você estava lindo, você perceberia que / você / poderia provavelmente fazer o mesmo!"

Ryo piscou para ele, dizendo: "Fala sério!"

"Eu estou!" Dee respondeu. "Você é lindo, Ryo. Todos podem ver,  menos você." Enquanto ele falava, Dee trouxe uma mão suave até o queixo do outro garoto.

"Mas", Ryo continuou, "não seria melhor você ter uma daquelas meninas... do que eu?"

O rosto de Dee escureceu. "Nem pense isso, Ryo!" Disse em um tom sério.

Para mostrar ao loiro quão errado ele estava, ele puxou-o em seus braços. "Você é o único para mim," disse ele, os olhos verdes brilhando com intensidade.

"Dee..." Ryo sussurrou, deixando seus lábios cair junto com o outro garoto em um beijo doce e persistente.

Quando Dee puxou para trás, ele sorriu e perguntou: "Posso ter esta dança?"

Ryo riu baixinho: "Não seja tolo!"

Mas Dee persistiu. "Eu quero dizer isso," respondeu ele. Deixando escapar um braço em volta da cintura fina do loiro, ele usou a outra mão para pegar a mão do Ryo firmemente na sua. "Basta seguir minha liderança," ele sussurrou sedutoramente, fazendo com que o corpo do Ryo tremesse. Sob a orientação do Dee, os dois rapazes influenciados pela música em transmissão a partir do auditório, o menino de cabelos escuros puxou Ryo para perto para acrescentar à fricção entre os corpos deliciosos.

Tendo Ryo tão perto dele e, possivelmente, a emoção de ser pego, aquecia o sangue nas veias de Dee, e ele começou a mover seus quadris contra Ryo sugestivamente. Se ele esperava que o outro menino protestasse, foi provado que ele estava errado quando sentiu um suspiro escapar por entre os lábios quentes lábios do loiro e descobriu os braços de Ryo deslizando em seu pescoço para puxar Dee mais plenamente contra ele.

Instintivamente, as mãos do Dee deslizaram para baixo ao longo dos quadris estreitos do outro garoto, guiando-o com intenção proposital contra sua pélvis. Quando sentiu Ryo de boa vontade moer os quadris contra ele em um movimento inocente e inebriantemente sedutor, a restrição restante do Dee começou a ceder. Ele cutucou sua coxa entre as pernas do loiro e puxou com força contra os quadris dele o do rapaz, pressionando sua excitação agora evidente em seu quadril. O suspiro que se seguiu do outro garoto estimulou Dee, e ele se inclinou para reivindicar a garganta sensível do loiro com os seus lábios.

Ryo estava agarrado a ele, impotente, o seu corpo ansioso para sentir a prova da necessidade do Dee por ele. Suas mãos agarraram a jaqueta do menino de cabelos escuros para se firmar. A música mudou para uma batida mais rápida, mas nenhum menino percebeu. Eles não estavam mais se movendo pela a melodia da música, mas ao ritmo de seus próprios corpos.

"Dee!" Ryo gemeu quando o outro menino continuou a beliscar e chupar ao longo de seu pescoço. O loiro não queria parar, mas este não era o lugar. Oh... mas que se sentia tão bem!

"Ei!" Alguém chamou, abrindo a porta do ginásio.

"Oops!" Disse Drake, que viu seus dois amigos travados juntos.

"O que é Drake? Você achou Dee?" Ouviram Aaron chamar a partir de dentro.

"Sim, vá dizer a Ted para parar de procurar," disse ele.

Relutantemente, Ryo desembaraçou a si mesmo e Dee perguntou: "O que é, Drake?"

"Bem, o ônibus está indo embora, então é melhor vocês conseguirem seus traseiros lá fora!" Ele disse-lhes. "Desculpe interromper os dois pombinhos!" Ele disse com uma piscadela brincalhona quando ele saiu.

Dee virou-se para o garoto loiro atrás dele e se inclinou para beijá-lo profundamente.

"Eu gostaria que não tivéssemos de parar," Ryo sussurrou, para grande surpresa e deleite do outro menino.

"Eu vou ao seu quarto depois de apagar as luzes," Dee disse em uma voz misturada com desejo.

Eles saíram juntos para o ônibus que estava esperando.

O baile acabou, mas a noite é uma criança.


Continua... 
 

2 comentários:

  1. OMG, adorei, o negócio tá esquentando e não vejo a hora de vir o próximo! obrigada meninos e meninas pelo trabalho!!

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  2. Mais um capítulo muito esperado.
    Este Internato está cada dia mais quente.rs,rs
    Vamos ver o que a promessa de Dee nos reserva.rs,rs
    Afinal a noite ainda é uma criança...rs,rs
    Beijos...
    Boa Leitura!!!

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